quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Deficiência Intelectual

Numa das últimas aulas do mestrado abordamos a Deficiência Intelectual (DI) como critério de exclusão para as Dificuldades de Aprendizagem Específicas. Mas afinal em que consiste a DI? Destaco duas definições para melhor compreensão.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), na DI existe uma capacidade  significativamente reduzida na compreensão de informação nova ou complexa, na aprendizagem de novas competências e, consequentemente, na generalização das aprendizagens a situações diferentes. Estas manifestações decorrem de um comprometimento cognitivo e comprometem a independência destas pessoas, inclusive socialmente. A DI surge antes da fase adulta e compromete todo o período de desenvolvimento.

American Association of  Intellectual and Developmental Disability (AAIDD) define a DI como limitações significativas no funcionamento intelectual e no comportamento adaptativo, que incluem competências conceptuais, sociais e práticas do dia-a-dia. A DI surge antes dos 18 anos.

De realçar que para existir DI o Quociente de Inteligência (QI) deverá ser inferior a 70.

As TIC na DI

De acordo com um artigo que li, que posteriormente vou colocar o link, a utilização das TIC por pessoas com DI trazem diversas vantagens: auxiliam na comunicação (1), são ferramentas que permitem o controlo do ambiente (2), estimulam a aprendizagem (3) e a inserção no mundo do trabalho (4).

(1) Proporcionam formas diferentes de  comunicação, por exemplo, através de um quadro de comunicação interactivo ou através da escrita, ou outra forma de comunicação que pode fazer a diferença para estas pessoas poderem expressar-se e serem compreendidas.

(2) Fornecem meios que permitem o controlo de electrodomésticos , luzes, entre outros, de forma autónoma, por exemplo, através de um sistema de infravermelhos.

(3) Motivam os jovens para a aprendizagem, uma vez que existe um número ilimitado de recursos com esse fim.


(4) As TIC podem também contribuir para o acesso ao mundo do trabalho, facilitando a realização de diversas tarefas.


Bibliografia:

Ellison, J., Rosenfeld, J e Shaffer, G. (2013). Genetic Bases of Intellectual Disability. The Annual Review of Medicine, 64; 441-450, disponível em http://www.annualreviews.org/

Shalock, R. et al (2007). The Renaming of Mental Retardation: Understanding the Change to the Term Intellectual Disability. Intellectual and Developmental Disabilities, 45:2; 116-124

Santos, S. (n.d.). Atitudes face à deficiência mental e as Tecnologias da Informação e Comunicação. Acedido a 26/12/12, através de http://freezone.pt/sociedade/26-deficiencia-mental.html

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